segunda-feira, 27 de abril de 2009

De Belém até ao Parque das Nações e volta

Dia 25 de Abril de 2009

Percurso 32,4 Km

Neste sábado decidimos ir até ao Parque das Nações e voltar a Belém.
Ás 08:30 da manhã lá estava eu no ponto de encontro combinado,o café Tudo Bom. Estava a tomar café e ainda não havia sinal do Rucha e do Alexandre, quando olhei para o fundo e vejo o Rucha a montar duas bicicletas no tejadilho do carro, fiquei a pensar que seria a bicicleta dele e a do Alexandre, mas qual é o meu espanto quando chego perto do carro e vejo que afinal não era o Alexandre, mas sim o Ricardo (filho do Rucha com apenas 10 anos), ia acompanhar-nos neste passeio de Sábado de 32,4 Km.
Saímos então em direcção a Belém para darmos inicio ao passeio e um pouco depois aproveitámos para parar numa bomba de gasolina para encher um pouco os pneus.

De Experiências de Bicicleta
Ricardo e Rucha a verem a pressão dos pneus


Até ao Terreiro do Paço nada de novo a assinalar, pois o percurso foi o mesmo que fizemos no primeiro post que aqui coloquei. A não ser que paramos perto da Esplanada dos "Meninos do Rio" para uma foto e que voltámos a comprovar que o bar/discoteca "Bar do Rio" fecha mesmo já a meio da manhã.

De Experiências de Bicicleta
Passagem pela esplanada dos Meninos do Rio


É já no Terreiro do Paço que fazemos a primeira paragem digna desse nome, desta vez não para visitar o Cais das Colunas mas para contemplarmos os 45 "jardins-portáteis" de oliveiras concebidos pelo artista plástico Leonel Moura, os "jardins" são uma espécie de "ilha" constituída por um banco, com rodas, e uma oliveira.

De Experiências de Bicicleta
Jardins portáteis de Oliveiras no Terreiro do Paço


Jardins vistos e as devidas fotos tiradas e seguimos o nosso percurso em direcção ao Parque das Nações. O tempo estava mais uma vez óptimo para andar de bicicleta, o céu nublado, uma temperatura amena e não caia uma gota de água do céu.
Junto á Gare Marítima do Terreiro do Paço falamos de um percurso que andamos a estudar (Belém - Tróia), em que temos de apanhar o barco para o Montijo naquela gare.
Sempre a circular por cima da calçada portuguesa lá continuamos, perto da discoteca Lux o primeiro incidente uma pequena queda dada pelo Ricardo, mas que em nada o afectou, aliás eu devo salientar aqui a resistência do Ricardo, nunca pensei que conseguisse concluir o passeio, mas portou-se maravilhosamente bem (que isto sirva de incentivo para aqueles que quando se fala em fazer cerca de 30 Kms de Bicicleta, acham que é uma loucura).
Passamos ao lado do Lux e começamos a circular numa estrada portuária (Rua da Cintura do Porto de Lisboa) que não tem trânsito absolutamente nenhum e é paralela a Av. Infante Dom Henrique, esta sim com bastante trânsito.

De Experiências de Bicicleta
Rua da Cintura do Porto de Lisboa



São talvez uns 4 ou 5 Km de estrada onde só se vêm bicicletas a circular e vai acabar já no inicio do Parque das Nações, mas tinhamos talvez percorrido 200 ou 300 metros nessa estrada e mais um incidente, a corrente do Alexandre acabara de saltar, já com a corrente no seu devido lugar e mais uns metros percorridos começa a chover com alguma intensidade ao que decidimos procurar abrigo e esperar que a nuvem carregada de água fosse levada pelo pouco vento que se fazia sentir, o que aconteceu em poucos minutos.

De Experiências de Bicicleta
Paragem repor no lugar a corrente da bicicleta do Alexandre


Montamos nas bicicletas e seguimos o nosso percurso, ao estarmos a circular numa rotunda já muito perto do Parque das Nações o Alexandre protagoniza uma aparatosa queda devido ao piso estar molhado e existir bastante óleo na estrada (fica aqui o aviso, com o piso molhado ter muito cuidado a curvar naquela estrada) dos camiões que circulam naquela estrada. Quando o Alexandre se levanta a roupa dele que era azul escura, estava completamente preta do óleo da estrada, e ficamos um pouco parados para o Alexandre recuperar folgo, pois o volante da bicicleta bateu-lhe mesmo nas costelas causando-lhe algumas dores.
Alexandre recuperado e seguimos caminho, entramos na zona do parque das Nações e decidimos parar logo nos primeiros cafés para comermos qualquer coisa e beber café.

De Experiências de Bicicleta


De Experiências de Bicicleta


De Experiências de Bicicleta
Vistas à chegada ao Parque das Nações


Eu aproveito para fazer algumas fotos e como tinha que estar ás 15:00h no Coliseu dos Recreios para fotografar uma orquestra Venezuelana, decidimos iniciar a volta, que foi feita sem incidentes.

De Experiências de Bicicleta
Parque das Nações


De Experiências de Bicicleta
Depois do cafézinho tomado


Quando atingimos os 30 Kms percorridos fizemos uma festa por serem os primeiros 30 Kms de bicicleta do Ricardo, grande Ricardo.

De Experiências de Bicicleta
A chegada do Ricardo e do Rucha a Belém

terça-feira, 21 de abril de 2009

Travessia da Ponte Vasco da Gama com a sua bicicleta - Tejo Ciclável

Atravessar a ponte Vasco da Gama de bicicleta não pode ser feita todos os dias e também não é novidade, já no ano passado houve o Lisboa Bike Tour. À semelhança do ano passado no próximo dia 21 de Junho também se vai realizar o Lisboa Bike Tour, mas para quem já participou ou para quem tem bicicleta, gastar 50 euros para atravessar a ponte e ficar com outra bicicleta penso que não seja o desejável e também porque as inscrições já estão esgotas. Mas existe uma alternativa para quem o queira fazer na sua bicicleta e por um custo de 15 euros para não sócios e 10 euros para sócios, para isso basta obter mais informações no site da Federação Portuguesa de Cicloturismo e utilizadores da Bicicleta que organizam também a travessia da ponte na mesma data do Lisboa Bike Tour 2009.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

De Belém a Carcavelos e volta

Percurso: 30,4 Km

Tinha estado no Sábado a consultar o site de meteorologia para ver as condições meteorológicas para Domingo e as indicações eram de céu pouco nublado. Quando acordei no domingo (não tão cedo como desejava, porque tinha estado na noite anterior numa festa de anos e acabei por me deitar um pouco mais tarde do que tinha previsto) estava sol, levantei-me rapidamente, organizei as coisas e sai de casa em direcção a Belém para dar início a uma manhã de domingo a pedalar. Este trajecto não foi feito por mim pela primeira vez, mas como gosto bastante de o fazer quero partilha-lo aqui convosco.

Bicicleta_Belem
Torre de Belém

De Belém a Algés a estrada é em empedrado, o que dificulta um pouco a condução, já em Algés entro numa estrada de alcatrão bastante boa e muito recente, parte dela ainda está fechada ao trânsito e ao que aparenta também não vai ser aberta nos próximos tempos, pois acaba numa zona de terra batida e onde existem alguns abrigos de pescadores locais. Sigo por um caminho de terra batida até alcançar a ponte do comboio que atravessa o rio Jamor e vai dar a estação de comboio da Cruz Quebrada - Dafundo.

Estrada fechada ao trânsito em Algés

Zona de terra batida onde existem alguns abrigos de pescadores locais

O trajecto para o lado de Carcavelos é um pouco diferente do trajecto que efectuamos para o lado do Cais do Sodré, para o lado de Carcavelos o tipo de piso do percurso é mais variado: empedrado, alcatrão, terra batida e grande parte do percurso feito pelo passeio. Uns metros depois de ter passado a Estação do Comboio surge uma espécie de passeio marítimo talvez com cerca de 2 Km em betão e mesmo colado ás águas do rio Tejo de um lado e á linha do comboio do outro.

Bicicleta_passeio_monaco

Bicicleta_passeio_monaco_01
Passeio Marítimo junto ao Tejo no Dafundo

Passado este "passeio marítimo" começa então a parte do percurso em passeio que logo no seu inicio tem uma zona de cerca de 10 metros, que para quem não tenha muita experiência a andar de bicicleta seja preferível fazê-lo com a bicicleta a mão, o passeio nesses 10 metros não deve de ter mais 70 a 80 cm de largura e de um lado tem um muro não muito alto e do outro está logo a marginal, com os carros a aparecerem de frente, pode bastar uma pequena distracção para o passeio acabar mal.
O sol começava a aparecer e o vento que se apresentava de frente não era muito forte, estavam reunidas as condições para uma manhã agradável a pedalar. Já tinha passado o Forte de Caxias, o clube naval de Paço de Arcos e é aqui, em Paço de Arcos que o passeio marítimo de Oeiras começa. Este troço foi inaugurado recentemente e estava com bastante movimento, muita gente a andar, outros a correr e outros a andar de patins. As bicicletas estão proibidas de circular dentro de certas horas, mas existe boa sinalização na entrada do passeio marítimo. Segui então o meu percurso pelo passeio e a próxima paragem que fiz foi já na praia de Oeiras para tirar uma fotografia, era impressionante a quantidade de pessoas que estavam a aproveitar o domingo de manhã, com um belo tempo para percorrerem o passeio marítimo de Oeiras que tem o seu fim perto de Carcavelos e onde começa o passeio marítimo do concelho de cascais.

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Passeio Marítimo de Oeiras, junto à praia de Oeiras

Mais umas pedaladas e estava a aproximar-se a Marina de Oeiras, local que optei por não fazer uma paragem, pois tinha combinado um café com a minha família quando estivesse de regresso. Parei logo a seguir num miradouro de onde se vê a praia da Torre para contemplar a vista e segui em direcção a Carcavelos.

Bicicleta_praia_torre
Vista da praia da Torre

O forte de São Julião da Barra já tinha ficado para trás e a praia de Carcavelos começava a aparecer, onde se via uma quantidade enorme de surfistas. Resolvi então ir mesmo até ao final da praia e então ai começar o meu regresso. A meio da praia é que me apercebi que estava a haver um campeonato de surf. Depois o regresso foi feito pelo mesmo caminho apenas com a paragem na Marina de Oeiras.

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A minha bike na Marina de Oeiras

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Marina de Oeiras

sábado, 18 de abril de 2009

De Belém à Sé e volta

Percurso: 21,4 Km


Encontrámo-nos tal como tinhamos combinado no dia anterior ás 8:30h no café "O Tudo Bom". Saí de casa pouco antes e já com a bicicleta montada no tejadilho do carro, pouco tempo depois aparece o Rucha e o Alexandre sem bicicleta, pois vivem perto do café e como estava a chuviscar vieram primeiro confirmar de que a partida para este passeio estava assegurada. Café tomado lá montamos as restantes bicicletas nos tejadilhos dos carros e seguimos em direcção à Torre de Belém onde vai começar este passeio.
O tempo estava nublado e a chuviscar, o vento não se sentia, passamos o novo hotel que foi construído mesmo junto ao rio, entre a torre de Belém e o Padrão dos Descobrimentos, ainda não se via quase ninguém a não ser alguns pescadores. Este trajecto junto ao rio Tejo é bastante agradável de se fazer, estamos rodeados de uma vista magnífica e contemplados por uma serenidade quase absoluta, não fosse interrompida por vezes pela nossa conversa.
O caminho foi sendo feito sempre com muita calma e em ritmo de passeio, seguiu-se o clube naval, a Gare de Belém, o museu da Electricidade e a chuva miudinha começou a desaparecer já perto das Docas. Ao passarmos as Docas decidimos ir pela Rua General Gomes Araújo e atravessar a ponte móvel para a Rocha Conde de Óbidos onde fizemos a primeira paragem para tirarmos uma fotografia.

De Experiências de Bicicleta
O Rucha e o Alexandre na ponte móvel da Rocha Conde de Óbidos

A partir dai a estrada que nos leva até ao Cais do Sodré estava cheia de grandes lençóis de água, o que nos fez passar a circular por parques de estacionamento e pelo passeio para evitarmos ao máximo levar um banho de um condutor mais atrevido.

Ao chegarmos à Gare Marítima do Cais do Sodré (Cais do Gás) começamos a ouvir uma música técno bastante alta que dava ideia vir de algum carro ali parado, mas ao aproximarmo-nos de um armazém que da parte de fora dava a sensação de estar abandonado (por ter as paredes com tijolos partidos e algumas janelas fechadas com tijolo), era exactamente dali que vinha a música, eram umas 10:30h e o pessoal que lá estava mostrava que ainda não tinha passado pela cama.

Cais do Sodré passado e fomos obrigados a entrar para a Rua do Arsenal devido ás obras do metro, chegados à Praça do Comercio e onde tivemos alguns maus entendidos com os carris do eléctrico por estarem molhados, rumamos em direcção ao Cais das Colunas para uma breve visita e seguimos para a Rua Augusta onde o Rucha fez questão de uma paragem para comer um pastel de nata que lhe estava a sorrir do lado de lá de uma montra de um café.

De Experiências de Bicicleta
O Rucha e o Alexandre na Rua Augusta em Lisboa


De Experiências de Bicicleta
Eu na Rua Augusta em Lisboa

Pastel comido, mais uma foto tirada e seguimos pela Rua Augusta em direcção ao Rossio, nova paragem para uns dedos conversa e Martim Moniz foi o próximo ponto de passagem, é engraçado que a cidade vista de bicicleta parece diferente e aqui no Martim Moniz o Alexandre teve um episódio engraçado, para deixar passar uma pessoa no passeio encostou-se a uma caixa metálica, que penso seria dos telefones ou da televisão por cabo, e ele ia caindo pois a caixa estava solta e não fosse o senhor que ia a passar a segurar nele e na caixa teria uma queda para contar. A Sé era mesmo ali ao lado e então decidimos ir até lá fizemos uma subida até à Sé de uns 200 ou 300 metros que nos custou mais que todo o percurso até ali que já tinha sido de uns 11 Km, descemos até a Gare Marítima do Terreiro do Paço e voltámos a fazer o mesmo caminho de volta a Belém.